Quais as lesões esportivas mais comuns no futebol?
O futebol é o esporte mais praticado no Brasil e está dentro os desportos mais populares no mundo. Assim, a pressão por uma boa performance esportiva em atletas de alto rendimento é cada dia maior, devido ao constante aperfeiçoamento das equipes.
A pressão por resultados leva ao aumento de risco de lesões esportivas, principalmente em atletas de equipes profissionais durante partidas classificatórias.
Segundo estudos, a principal região lesionada durante o jogo são os membros inferiores (86,9%). A fim de prevenir o surgimento de lesões durante as partidas, ajudar o atleta e a equipe a alcançar os melhores resultados sem trazer prejuízos ao jogador(a) é fundamental entender qual a prevalência das lesões neste esporte. Confira a seguir quais as lesões esportivas mais comuns no futebol.
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Ruptura ou distensão muscular na coxa
Em estudos sobre o futebol, as lesões mais prevalentes nos membros inferiores (86,9%) são principalmente na região da coxa (38,0%), seguidas do joelho (15,2%), tornozelo (9,8%), quadril/virilha (9,8%).
Uma ruptura muscular ou ruptura fibrilar é a distensão ou ruptura de um músculo ou tendão causada pela distensão do tecido muscular, seja por alongamento ou contração excessiva. No futebol, as lesões ocorrem principalmente na musculatura da coxa.
O ato de chutar uma bola exige que os músculos e tendões sejam estendidos rápida e violentamente, o que causa uma enorme propensão aos estiramentos. Os músculos posteriores são os mais acometidos. Eles podem sofrer uma contratura e chegar a se romper. A corrida/sprint também exige grande energia desta região muscular.
As rupturas musculares são divididas em 3 graus:
- 1º grau: Envolve ligeiros danos às fibras musculares e a recuperação total pode demorar de 8 a 10 dias.
- 2º grau: Essa ruptura parcial nas fibras musculares requer atenção mais profunda e pode levar de duas a três semanas para cicatrizar.
- 3º grau: Consiste na ruptura total das fibras e normalmente leva de três a quatro meses para se recuperar, além de muitas vezes ter que ser operado para reinserir as fibras rompidas.
Os fatores que podem facilitar que isso ocorra com o atleta são, principalmente:
- Falta de aquecimento suficiente;
- Deficiências de flexibilidade;
- Cansaço muscular;
- Condicionamento físico deficiente;
- Condições climáticas;
- Equilíbrio emocional.
Confira: Ruptura muscular: 3 erros que você não pode cometer
Torção articular de tornozelo
Torção ou entorse de tornozelo é uma ruptura nos ligamentos do tornozelo. Os ligamentos são faixas de tecido resistentes que sustentam o tornozelo conectando os ossos da articulação uns aos outros. A força de torção do tornozelo pode esticar, rasgar parcialmente ou romper um ou mais desses ligamentos.
Durante uma partida de futebol o tornozelo passa por movimentação rápida, além disso, ele é mais vulnerável a pancadas e irregularidades no gramado. Deste modo, é frequente a torção (ou entorse) nos ligamentos que conectam os pés aos ossos da perna.
A torção articular pode ser dividida em 3 graus de severidade, sendo eles:
- 1º grau: Os ligamentos estão esticados ou ligeiramente rompidos. A dor é leve, com sensibilidade e inchaço, mas sem hematomas. O tornozelo ainda funciona, mas andar pode ser difícil.
- 2º grau: Há uma sensação de lacrimejamento, estalo ou estalo ao machucar o tornozelo. O tornozelo incha e fica sensível. Os hematomas começam três a quatro dias após a lesão. Caminhar pode ser moderadamente difícil.
- 3º grau: No momento da lesão, a articulação pode deslizar para fora do lugar e, em seguida, voltar para dentro. A articulação apresenta inchaço intenso, sensibilidade extrema e instabilidade. Caminhar pode não ser possível.
Os fatores que podem favorecer o surgimento são:
- Calçado inadequado para realizar o esporte;
- Gramado irregular;
- Sobrecarga na articulação;
- Impacto na região.
Saiba mais em: Torção de tornozelo: causas, tipos e tratamentos
Ruptura do ligamento do joelho
Os ligamentos do joelho servem para dar estabilidade a esta articulação, assim, quando um dos ligamentos está rompido, o joelho fica instável, causando muita dor ao atleta acometido.
Isso acontece no futebol principalmente quando o jogador faz o movimento de chutar a bola, devido a posição inicial com o joelho flexionado e a perna rodada lateralmente.
De acordo com estudo, fatores de risco que podem ocasionar a ruptura do ligamento do joelho são:
- Condicionamento físico inadequado;
- Preparação física deficiente;
- Má coordenação motora;
- Desenvolvimento muscular inapropriado;
- Impactos diretos (quando o jogador é derrubado ou leva uma pancada);
- Impactos indiretos (girando ou torcendo).
Leia também: Quais são os tipos de lesões no joelho mais comuns?
Como prevenir lesões no futebol?
Você sabia que a LEDterapia atua na prevenção de lesões musculares? Pois é, não é necessário esperar ter uma lesão para se beneficiar do uso da tecnologia.
Usada antes do treino, a manta de LED pode pré-condicionar para apoiar uma recuperação muscular mais rápida.
A LEDterapia pré-exercício pode ajudar a limitar os danos e tensões musculares, o que pode afetar negativamente o desempenho por causa da inflamação, dor e tempos de recuperação mais longos.
Saiba mais em: Fotobiomodulação e Recovery Muscular