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Quais as lesões esportivas mais comuns no futebol?

Quais as lesões esportivas mais comuns no futebol?
Por Marília Barga | Time Sportllux 30 de junho de 2023 Sem comentários

O futebol é o esporte mais praticado no Brasil e está dentro os desportos mais populares no mundo. Assim, a pressão por uma boa performance esportiva em atletas de alto rendimento é cada dia maior, devido ao constante aperfeiçoamento das equipes.

A pressão por resultados leva ao aumento de risco de lesões esportivas, principalmente em atletas de equipes profissionais durante partidas classificatórias.

Segundo estudos, a principal região lesionada durante o jogo são os membros inferiores (86,9%). A fim de prevenir o surgimento de lesões durante as partidas, ajudar o atleta e a equipe a alcançar os melhores resultados sem trazer prejuízos ao jogador(a) é fundamental entender qual a prevalência das lesões neste esporte. Confira a seguir quais as lesões esportivas mais comuns no futebol.

Leia também: Como aumentar a performance esportiva com a fotobiomodulação

Ruptura ou distensão muscular na coxa

Em estudos sobre o futebol, as lesões mais prevalentes nos membros inferiores (86,9%) são principalmente na região da coxa (38,0%), seguidas do joelho (15,2%), tornozelo (9,8%), quadril/virilha (9,8%).

Uma ruptura muscular ou ruptura fibrilar é a distensão ou ruptura de um músculo ou tendão causada pela distensão do tecido muscular, seja por alongamento ou contração excessiva. No futebol, as lesões ocorrem principalmente na musculatura da coxa.

O ato de chutar uma bola exige que os músculos e tendões sejam estendidos rápida e violentamente, o que causa uma enorme propensão aos estiramentos. Os músculos posteriores são os mais acometidos. Eles podem sofrer uma contratura e chegar a se romper. A corrida/sprint também exige grande energia desta região muscular.

As rupturas musculares são divididas em 3 graus:

  • 1º grau: Envolve ligeiros danos às fibras musculares e a recuperação total pode demorar de 8 a 10 dias.
  • 2º grau: Essa ruptura parcial nas fibras musculares requer atenção mais profunda e pode levar de duas a três semanas para cicatrizar.
  • 3º grau: Consiste na ruptura total das fibras e normalmente leva de três a quatro meses para se recuperar, além de muitas vezes ter que ser operado para reinserir as fibras rompidas.

Os fatores que podem facilitar que isso ocorra com o atleta são, principalmente:

  • Falta de aquecimento suficiente;
  • Deficiências de flexibilidade;
  • Cansaço muscular;
  • Condicionamento físico deficiente;
  • Condições climáticas;
  • Equilíbrio emocional.

Confira: Ruptura muscular: 3 erros que você não pode cometer

Torção articular de tornozelo

Torção ou entorse de tornozelo é uma ruptura nos ligamentos do tornozelo. Os ligamentos são faixas de tecido resistentes que sustentam o tornozelo conectando os ossos da articulação uns aos outros. A força de torção do tornozelo pode esticar, rasgar parcialmente ou romper um ou mais desses ligamentos.

Durante uma partida de futebol o tornozelo passa por movimentação rápida, além disso, ele é mais vulnerável a pancadas e irregularidades no gramado. Deste modo, é frequente a torção (ou entorse) nos ligamentos que conectam os pés aos ossos da perna.

A torção articular pode ser dividida em 3 graus de severidade, sendo eles:

  • 1º grau: Os ligamentos estão esticados ou ligeiramente rompidos. A dor é leve, com sensibilidade e inchaço, mas sem hematomas. O tornozelo ainda funciona, mas andar pode ser difícil.
  • 2º grau: Há uma sensação de lacrimejamento, estalo ou estalo ao machucar o tornozelo. O tornozelo incha e fica sensível. Os hematomas começam três a quatro dias após a lesão. Caminhar pode ser moderadamente difícil.
  • 3º grau: No momento da lesão, a articulação pode deslizar para fora do lugar e, em seguida, voltar para dentro. A articulação apresenta inchaço intenso, sensibilidade extrema e instabilidade. Caminhar pode não ser possível.

Os fatores que podem favorecer o surgimento são:

  • Calçado inadequado para realizar o esporte;
  • Gramado irregular;
  • Sobrecarga na articulação;
  • Impacto na região.

Saiba mais em: Torção de tornozelo: causas, tipos e tratamentos

Ruptura do ligamento do joelho

Os ligamentos do joelho servem para dar estabilidade a esta articulação, assim, quando um dos ligamentos está rompido, o joelho fica instável, causando muita dor ao atleta acometido.

Isso acontece no futebol principalmente quando o jogador faz o movimento de chutar a bola, devido a posição inicial com o joelho flexionado e a perna rodada lateralmente.

De acordo com estudo, fatores de risco que podem ocasionar a ruptura do ligamento do joelho são:

  • Condicionamento físico inadequado;
  • Preparação física deficiente;
  • Má coordenação motora;
  • Desenvolvimento muscular inapropriado;
  • Impactos diretos (quando o jogador é derrubado ou leva uma pancada);
  • Impactos indiretos (girando ou torcendo).

Leia também: Quais são os tipos de lesões no joelho mais comuns?

Como prevenir lesões no futebol?

Você sabia que a LEDterapia atua na prevenção de lesões musculares? Pois é, não é necessário esperar ter uma lesão para se beneficiar do uso da tecnologia.

Usada antes do treino, a manta de LED pode pré-condicionar para apoiar uma recuperação muscular mais rápida.

A LEDterapia pré-exercício pode ajudar a limitar os danos e tensões musculares, o que pode afetar negativamente o desempenho por causa da inflamação, dor e tempos de recuperação mais longos.

Saiba mais em: Fotobiomodulação e Recovery Muscular

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#futebol Publicado em: Lesões